O "A" do LGBTQIA+ é de Assexuais e Arromânticos


Uma introdução à comunidade aroace

Publicado em 24/05/2019 às 14:07. Atualizado em 24/10/2022 às 22:38.

Introdução:

Quando uma pessoa homossexual chega e fala "Eu sou gay" é simples assim. A pessoa sente atração sexual por pessoas do mesmo gênero que ela. Quando se trata de uma pessoa assexual, explicar sobre a sua sexualidade é muito mais complexo por causa da falta de informação.

A comunidade LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queers, Intersexo e Assexuais/Arromânticos) surgiu no final da década de 1980 [1], quando GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes) já não era suficiente para abrigar tantas identidades de gênero e orientações sexuais, já que nem tode trans é gay ou lésbica, por exemplo.

A comunidade surgiu como "uma reunião de grupos socialmente marginalizados e alvo de preconceitos, excluídos da representatividade social" [2].

Como os assexuais e arromantiques (uso de pronome neutro em "arromânticos") se encaixam nisso? Vamos falar disso mais adiante.


Definição de "Assexual":

Assexuais são pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração sexual. Elus podem sentir desejo sexual, já que não é a mesma coisa que atração sexual, elus podem desejar formar uma família e entrar em um relacionamento, porque novamente a falta de atração sexual não influencia nisso, e elus podem ser:

- Sex positive (abertes à ideia de fazer sexo)
- Sex neutrality (para elus, tanto faz a ideia de fazer sexo)
- Sex negative/repulsed (elus não gostam da ideia de fazer sexo, não se sentem confortáveis com isso, podem até sentir nojo da ideia)

Uma pessoa nasce assexual, assim como nasce LGBT+, então a assexualidade não "surge" por causa de um trauma. Os assexuais não sentem medo de sexo, nem "se tornam" assexuais.

Há uma grande diferença entre celibato, assexualidade e abstinência sexual. O celibatárie escolhe ser celibatárie, elu se torna por causa de uma promessa ou voto (como no caso dos padres da Igreja Católica, eles são celibatários por causa do voto que fazem). A abstinência sexual é simplesmente escolha da pessoa de se abster sexualmente até o casamento, por exemplo. Assexuais não escolhem ser assexuais, elus nascem assim.

Quando você fala de uma pessoa assexual, você nunca diz assexuado/assexuada/assexuade/assexuados/assexuadas/assexuades. É ofensivo para a comunidade assexual. Por quê? Porque seres assexuados são protozoários, bactérias e outros microrganismos que se reproduzem por reprodução assexuada. Assexuais não têm filhes por brotamento, portanto sempre se refira a elus assim: assexual/assexuais.

Se você diz homossexuais, bissexuais, polissexuais, pansexuais e tantos outros terminados em "uais", então por que assexuais terminariam em "ades"? Isso não tem lógica!


Espectros:

Os transgêneros, assexuais e arromantiques são os únicos dessas siglas conhecidas que são espectros.

O que isso significa?

Significa que não é somente preto no branco.

Transgêneros não são somente do gênero oposto do designado ao seu nascimento, elus podem ser não-bináries (um termo guarda chuva para as centenas de identidades de gênero inclusas) também, é de onde vem o pronome neutro. São pessoas que podem não se identificar simplesmente como homem ou mulher. Às vezes elus se identificam como os dois (bigênero), às vezes flui entre esses dois gêneros (genderfluid), às vezes não se identificam com nenhum desses dois gêneros (agênere)...

No caso do espectro assexual, ser assexual não significa necessariamente que uma pessoa é restrita, que ela não sente nenhuma atração sexual nem nunca sentiu na vida. Existem variações de atração sexual.

No caso do espectro arromantique, ser arromantique não significa necessariamente que uma pessoa é restrita, que ela não sente nenhuma atração romântica nem nunca sentiu na vida. Existem variações de atração romântica.

Atração romântica?


Os Diferentes Tipos de Atração:

A atração sexual não é a única que você pode sentir por uma pessoa. Existem diversas delas, mas as principais para retratarmos nesta postagem são:

- Sexual (a vontade de se envolver sexualmente com alguém)
- Romântica (a vontade de se envolver romanticamente com alguém)
- Estética (você se atrair pela aparência da pessoa, sem envolver atração sexual ou romântica, mas podendo uma pessoa se sentir atraída esteticamente, romanticamente e sexualmente pela mesma pessoa ao mesmo tempo)
- Platônica (vontade de ter intimidade emocional com a pessoa, sem necessariamente envolver romance ou sexo)
- Sensorial ou Sensual (vontade de tocar, de estar próximo, de fazer carinho, sem envolver desejo sexual, apesar do nome "sensual" dar essa impressão)

Existem as pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração sexual, os assexuais. E existem pessoas que sentem pouca ou nenhuma atração romântica, os arromantiques.

Os arromantiques não necessariamente fogem de relacionamento, a arromanticidade em nada se relaciona à gamofobia. De fato, elus não sentem atração romântica ou sentem pouco, contudo muitos arromantiques entram em relacionamentos. A maioria desses relacionamentos são chamados de "relação queerplatônica".

A relação queerplatônica é quando um arromantique não sente atração romântica pela outra pessoa, mas sente atração platônica.

"Relacionamentos queerplatônicos ou quasiplatônicos (RQPs ou QPRs): Estes relacionamentos geralmente são mais íntimos do que amizades; pessoas nestas relações podem almejar morar juntas, trocar carinhos interpretados como românticos, terem exclusividade sexual entre si, entre outros fatores, sem ter atração romântica envolvida. O conceito de orientação queerplatônica/quasiplatônica foi feito especialmente para este tipo de relacionamento, mas muitas pessoas usam orientações platônicas ou alternativas para descrever em quais situações ficam com vontade de ter parceires queerplatôniques." [3]


Espectros Assexual e Arromantique [4] [5] [6]:

Assexual restrito - não sente e pode nunca ter sentido atração sexual por alguém

Acefluide - a sua atração flui entre os espectros assexual e arromantique

A-fluxo - a atração flutua entre a assexualidade e a allossexualidade. A allossexualidade é o oposto de assexualidade.

A-pulso - alguém que geralmente não sente atração, mas às vezes sente um "pulso" de atração

Litorromantique/Litossexual - alguém que sente atração, porém não quer que seja recíproca. Se for recíproca, pode deixar de sentir atração por essa pessoa

Âmicussexual/Âmirromantique - alguém que só consegue sentir atração quando faz amizade com a pessoa. Não é a mesma coisa que demissexuais/demirromantiques

Caligossexual/Caligorromantique - alguém que sente atração muito fraca ou vaga, quase inexistente, como se fosse uma neblina

Cupiossexual/cupiorromantique - alguém que não sente atração, mas deseja entrar em um relacionamento

Demissexual/demirromantique - alguém que só consegue sentir atração após desenvolver um forte vínculo com a pessoa. Alguns demissexuais, por exemplo, só conseguem sentir atração sexual depois de anos em um relacionamento estável, mesmo amando essa pessoa (já que a atração sexual e a atração romântica não estão ligadas)

Grayssexual/Grayrromantique (ou Gray-A) - essas pessoas sentem pouca atração sexual/romântica, são chamades de "área cinza da assexualidade" (não sei se são chamados assim no espectro arromantique também)

Mirsexual/Mirromantique - são pessoas que se sentem identificades com as descrições de mais de uma orientação sexual/romântica

Frayssexual/frayrromantique - sente atração somente quando não há vínculo afetivo. Quando esse vínculo se forma, a atração desaparece

Existem outras, mas essas são algumas.

Como podem ver, grande parte dessas orientações existem tanto no espectro arromantique quanto no assexual, isso porque é apenas você trocar o final.

A-ssexual, a-rromantique, fray-ssexual, fray-rromantique.

Mas e quando uma pessoa tem uma orientação sexual e uma orientação românticas conflitantes? Isso é possível de acontecer?

Sim.

Como eu disse antes, a atração sexual não tem ligação alguma com a atração romântica, que não tem ligação alguma com atração platônica. São independentes.

Sendo assim, uma pessoa pode ser pansexual e heterorromantique, ou homossexual e arromantique, assexual e birromantique.

Isso é perfeitamente normal de se acontecer.


Opressão:

A opressão a assexuais e arromantiques não é tão facilmente vista como com homossexuais, bissexuais e transgêneros, por exemplo.

Existem sistemas opressivos vigentes na nossa sociedade.

Heteronormatividade - quem não é heterossexual, é oprimido
Cisnormatividade - quem não é cisgênero, é oprimido
Diadismo - a ideia de que intersexos precisam ser consertados ou que eles não existem
Monossexismo - a ideia de que as pessoas só podem se atrair por um gênero
Exorsexismo - a ideia de que pessoas não-bináries estão inventando
Allossexismo - a ideia de que todas as pessoas são atraídas sexualmente por alguém ou virão a ser um dia
Amatonormatividade - a ideia de que relações românticas são mais importantes que amizades

Os assexuais são o oposto do sistema allossexista. Portanto, são oprimidos por allossexuais. Você encontra muito isso quando procura a fundo as pessoas comentando sobre assexualidade, dizendo que isso não existe, que é impossível você não ser atraído sexualmente por alguém, entre diversos outros comentários acemisicos ("misicos" é uma alternativa para o sufixo "fobicos", já que fobia remete muito a medo e não preconceito). Tem uma coletânea desses nesta thread do Twitter (uma blocklist feita de uma assexual para outres assexuais): [7]

Os arromantiques são o oposto do sistema amatonormativo. Portanto, são oprimidos por allorromantiques. Você também pode encontrar as pessoas comentando sobre isso, sobre como todos devemos formar uma família e entrar em um relacionamento, toda essa pressão.

Quando a própria comunidade LGBT+ exclui arromantiques e assexuais, dizendo que o "A" do seu LGBTQIA+ é de aliados, elus estão passando a mensagem de que eles preferem um heterossexual, cisgênero, allossexual e allorromantique na comunidade deles do que uma pessoa que está sofrendo opressão e é fora da amatonormatividade e allossexismo.

Assexuais também podem ser estuprades por serem assexuais, principalmente por seus parceires.

Assexuais também escutam que só precisam transar com a "pessoa certa" e elus vão "deixar de ser assim".

Assexuais também escutam piadas que são uma acemisia disfarçada, como por exemplo "Demissexuais são atraídos pela Demi Lovato?" ou comentários extremamente ofensivos e preconceituosos como "Litossexual é a nova palavra para estuprador".

E o que calcula se uma pessoa pode "fazer parte" da comunidade não são as agressões verbais e físicas que elu sofreu. É ser fora dos padrões de orientação sexual (e romântica, se considerarmos os allorromantiques, que frequentemente são atribuídos à comunidade ace, mas têm o seu próprio espectro) e identidade de gênero (e condição sexual, se considerarmos os intersexos) impostos pela nossa sociedade.


Um Pouco de História [8]:
Tradução do link ao lado

Esta é uma linha do tempo da história assexual em todo o mundo. A brevidade desta linha do tempo pode ser atribuída ao fato de que a aceitação da assexualidade como orientação sexual e campo de pesquisa científica ainda é relativamente nova.

1869: Karl-Maria Kertbeny usa a palavra "Monossexuais" para se referir a pessoas que só se masturbam. Embora não seja realmente uma distinção no discurso assexual moderno, é semelhante a outras categorias cunhadas como as pessoas "autoeróticas" e "assexuais" descritas por Myra Jonson na década de 1970, entre outras

1896: Um sexólogo alemão, Magnus Hirschfeld, escreveu o panfleto "Sappo und Sokrates", que menciona pessoas sem qualquer desejo sexual.


1948: A escala de Kinsey incluiu um "grupo x" para aqueles que não sentiam atração sexual, que era aproximadamente 1% dos pesquisados.

1969: Anton Szandor LaVey em seu livro A Bíblia Satânica faz referência a assexuais e assexualidade, afirmando especificamente que "o Satanismo tolera qualquer tipo de atividade sexual que satisfaça adequadamente seus desejos individuais - seja heterossexual, homossexual, bissexual ou até assexual".



1973: Ativistas do Barnard College foram fotografados por incluir "assexual" em um conselho que defende "escolher seu próprio rótulo" e tiveram sua foto em destaque no vol. 3, n º 6 de of our backs (um jornal de feminismo radical). A foto deveria ter sido lançada em um artigo descrevendo a assexualidade como "uma orientação que considera um parceiro como não essencial ao sexo, e o sexo como não essencial para um relacionamento satisfatório".



1974: Cantor e compositor David Bowie discute assexualidade na revista Rolling Stone no artigo "David Bowie em conversa sobre sexualidade com William S. Burroughs por Craig Copetas na Rolling Stone 28 de fevereiro de 1974".



1977: Myra Jonson escreveu um dos primeiros trabalhos acadêmicos sobre assexualidade como parte de The Sexually Oppressed. Johnson concentrou-se principalmente nos problemas que ainda enfrentam as mulheres assexuais quando elas são ignoradas, ou aparentemente deixadas para trás pela revolução sexual acontecendo.

1979: Em um estudo publicado em Advances in the Study of Affect, vol. 5, Michael D. Storms, da Universidade do Kansas, delineou sua própria releitura da escala de Kinsey, usando apenas fantasias e erotismo, e colocando o heteroerotismo e o homoerotismo em eixos separados, e não em duas extremidades de uma única escala; isto permite uma distinção entre bissexualidade (exibindo hetero e homoerotismo em graus comparáveis ​​a heterossexuais ou homossexuais, respectivamente) e assexualidade (exibindo um nível de homoerotismo comparável a um heterossexual e um nível de heteroerotismo comparável a homossexual, ou seja, pouco a nenhum). Este tipo de escala foi responsável pela assexualidade pela primeira vez. Storms conjecturou que muitos pesquisadores seguindo o modelo de Kinsey poderiam estar erroneamente categorizando indivíduos assexuais como bissexuais, porque ambos eram simplesmente definidos por uma falta de preferência por gênero em parceiros sexuais.

1983: O primeiro estudo que forneceu dados empíricos sobre assexuais foi publicado em 1983 por Paula Nurius, sobre a relação entre orientação sexual e saúde mental.

1993: "Casamentos de Boston: Relacionamentos românticos, mas assexuais entre lésbicas contemporâneas" por Esther D. Rothblum e Kathleen A. Brehony foi lançado em 17 de novembro de 1993.

2001: David Jay fundou a Rede de Visibilidade e Educação Assexual (AVEN), que se tornou a mais prolífica e conhecida das várias comunidades assexuais que começaram a se formar desde o advento da World Wide Web e das mídias sociais.

2002: Nova Iorque aprova a Lei de Não Discriminação sobre Orientação Sexual, que é a primeira e atualmente única peça legislativa que menciona assexualidade no mundo.

2004: O The New Cientista dedica um artigo à assexualidade.

2004: Discovery dedica um episódio de "The Sex Files" à assexualidade.

2005: L'amour sans le faire de Geraldin Levi Rich Jones (Joosten van Vilsteren) é lançado. O primeiro livro sobre assexualidade. Geraldin estava à frente do movimento assexual, lançando "The Official Asexual Society" em 2000 e apresentando shows de comédia assexual. Ela também foi um rosto proeminente no início da década de 2000, o boom da mídia assexual.

2005: Um símbolo comum para a comunidade assexual é um anel preto usado no dedo médio da mão direita. O design exato e material do anel não é importante, desde que seja principalmente preto. Este símbolo começou na AVEN em 2005.

2009: Os membros da AVEN participaram da primeira entrada assexual em uma parada do orgulho americano quando eles participaram da Parada do Orgulho de São Francisco.

2010: Uma bandeira foi anunciada como a bandeira do orgulho assexual. A bandeira do orgulho assexual consiste em quatro faixas horizontais: preto, cinza, branco e roxo de cima para baixo.

2010: Asexual Awareness Week foi fundada por Sara Beth Brooks em 2010. Ocorre na segunda metade de outubro, e foi criada para celebrar o orgulho assexual, arromântico, demissexual e grayssexual e promover a conscientização.

2012: A primeira Conferência Internacional Assexual foi realizada no World Pride 2012 em Londres.

2013: O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5a edição mudou o diagnóstico de condições de transtorno do desejo sexual hipoativo para incluir uma exceção para pessoas que se identificam como assexuais.

2014: The Invisible Orientation: Uma Introdução à Assexualidade, de Julie Sondra Decker, foi publicada; foi o primeiro livro publicado sobre o tema da assexualidade.

2015: George Norman tornou-se o primeiro candidato eleitoral parlamentar abertamente assexual da Grã-Bretanha.

2015: Dr. Pragati Singh lançou o "Platonicity", uma plataforma de namoro assexual. O site usava um formulário do Google no qual o usuário inseria suas informações. Singh compararia os entrevistados manualmente com outros usuários, respondendo a perguntas no formulário usando uma planilha de excel e um modelo que ela havia criado. Por fim, ela fechou o site em 2016 devido a uma resposta esmagadora dizendo: "Eu [não] sabia como lidar com tantos dados" e "por mais que eu goste de fazer isso, isso me esgota".

2016: Todd Chavez, um personagem da série da Netflix "BoJack Horseman", se assumiu assexual no final da terceira temporada da série.

2017: Nabil Allal e Alaa Yasin lançaram os grupos de mídia social "Assexualidade em árabe".

2017: É lançado o podcast "Parece falso, mas está bem", apresentado por Sarah Costello e Kayla Kaszyca. Costello se identifica como assexual arromântica, enquanto Kaszyca se identifica como demissexual heterorromântica.

2018: YouTuber Samantha Rendle, conhecida on-line como Samantha Aimee, relançou seu canal no YouTube para se concentrar em sua então recém-descoberta assexualidade, juntamente com informações vegana e de saúde mental.

2018: Um episódio da série The Sex Map of Britain na BBC Three foi dedicado à assexualidade, intitulado I Don't Want Sex.

2019: Emi Salida, 18 anos, um YouTuber britânico que se identifica como assexual, apareceu em um documentário do Sky News sobre assexualidade, ao lado de Yasmin Benoit. O canal do YouTube de Salida está focado na assexualidade na população mais jovem.

2019: novela britânica Emmerdale apresentou seu primeiro personagem assexual quando Liv Flaherty, interpretada pela atriz Isobel Steele, se assumiu como assexual.

2019: Bradford autora britânica Elizabeth Hopkinson, uma assexual romântica, começou a reescrever contos de fadas clássicos com um toque assexual.

2019: Yasmin Benoit sediou o primeiro bar com tema assexual no Pride em Londres em 2019.

2019: Foi lançado um segundo podcast centrado em assexuais, chamado "A-OK". "A-OK" é apresentado por Courtney Lang, que é romântica e assexual.

2019: Michelle Lin organizou a primeira Semana de Conscientização do Ace na Universidade da Califórnia em Berkeley.

2019: Ela Przybylo escreveu "Erotismo assexual: leituras íntimas da sexualidade compulsória".

2019: "Parvati Holcomb", um personagem assexual, é introduzido no jogo de RPG de ação The Outer Worlds pela Obsidian Entertainment.

2019: Em uma edição da Attitude intitulada "The Activists", Benoit se tornou a primeira mulher abertamente assexual a aparecer na capa de uma revista do Reino Unido.

2020: No quarto episódio da série Sex Education da Netflix , "Florence" (interpretada pela atriz Mirren Mack ) percebe que é assexual depois de conversar com "Jean", uma terapeuta. Florence diz a ela que "acha que ela pode estar quebrada" por não querer fazer sexo. Jean diz a ela se ela está ciente da assexualidade, dizendo a ela "o sexo não nos torna íntimos. E então, como você pode se machucar?".

2020: Jaymee Mak (uma mulher allossexual), escreveu, produziu e co-estrelou o curta-metragem "It's Not You, It's Not Me", que foi inspirada em seu relacionamento com um homem assexual.

2020: "Peridot", um personagem da série do Cartoon Network "Steven Universe Future", uma continuação de Steven Universe, é confirmado como assexual e arromântico por um dos artistas de storyboard do programa.

2020: A atriz indiana Sriti Jha anunciou, em um poema no Spoken Fest Mumbai, que era assexual.


2020: Rick Riordan revelou no Twitter que Reyna Avila Ramírez-Arellano, personagem de Heróis do Olimpo e Provações de Apolo, é assexual romântica.

2020: O artigo "Por que os cristãos deveriam aceitar os assexuais" por Lisa Petriello foi publicado pelo Katy Christian Magazine.

2020: Dove Cameron revelou no Twitter que Ruby Hale de Agents of S.H.I.E.L.D era assexual.

2020: Em outubro, o site acerecommended.org foi ao ar. O site fornece recomendações para e por assexuais para serviços de saúde psicológicos e físicos, conteúdo ace, e organizações religiosas e espirituais.

2021: Ocorreu o primeiro Dia Internacional da Assexualidade.

2021: O popular animador do YouTube, Jaiden Animations, se assumiu assexual arromântico.


Conclusão:

Não tem nada de errado conosco.

Nós só não sentimos atração sexual e/ou romântica.

Nós só queremos ser reconhecides.

Nós só queremos representatividade, como tantas outras sexualidades têm.

Nós só queremos respeito.


Para finalizar, os meus vídeos favoritos:




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como usar: Seen [ATUALIZADO]